Busque uma praia solitária, estarei no vento que vem do mar. Quando eu não mais existir, ouve nas solidões de tuas noites melodia triste e profunda, estarei na música. Quando eu não mais existir, procure na casa do crepúsculo, nas tardes vestidas em véus, serei a brisa que te beija a boca. Estarei no perfume das flores, que tuas mãos tocarem. Nas estrelas que teus olhos buscam, serei o frio do luar que te afaga. Quando eu não mais existir, irá sentir-me nas noites de felicidade, serei o sorriso a ternura o teu pranto. Deixarei nas lagrimas de teus olhos, artificiais lembranças da noite, em que me entreguei a seu coração, no gostoso fruto proibido. Estarei nos beijos que te derem. Quando eu já não existir, existirá o meu amor ardente nas estrelas, suspirando na serragem da madrugada. Quando eu não mais existir, haverá um barco, onde verás o semelhante sorriso, e a pequena boca dizer: Eu te amo. Quando eu já não existir, procure-me dentro de si mesmo, nas tuas lembranças, e então saberás que sempre fui, e sempre serei tua...
(Flickr da DJ Buneka Body Piercing)

Nenhum comentário:
Postar um comentário